Você está feliz?
É uma pergunta que sempre me faz refletir. Já comentei da amiga que ao me ouvir perguntar isso respondeu “eu sou feliz”, né? Por muito tempo concordei com ela e achei que poderia incorporar essa resposta como padrão sempre que me perguntassem sobre minha felicidade do momento. Mas, sendo muito sincera, nos últimos tempos tenho achado que focar na presença ou quantidade de felicidade que estamos sentindo no momento é uma forma superficial, quase ingênua, de ver e classificar a nossa vida.
Quando comecei a contar para amigos próximos e familiares que tínhamos voltado para o Brasil, eu ouvi muitas vezes a pergunta “você está feliz?”. Para boa parte eu respondia apenas sim, mas para outros eu elaborava e dizia o que realmente estava sentindo: um misto de alívio, tensão, cansaço e curiosidade, mas felicidade ainda não, eu dizia. As coisas ainda estavam incertas, nós não sabíamos em que cidade iríamos morar, nossas coisas estavam em um storage em Toronto esperando o OK para …